É sabido que a escolha de presidentes radicais-caricatos, tipos como Lula, Bolsonaro e Donald Trump, é sintoma de um estado de desalento da população, que procura alternativas diferentes do convencional. O caso mais grave foi o de Hugo Chávez, do qual, de certo modo, o povo venezuelano ainda não conseguiu se livrar. Aqui pelo menos nenhum conseguiu tomar o poder para si, mas a alternância entre os extremos sinaliza que estamos presos em algum atoleiro.
Entretanto, pela primeira vez em anos, há sinais de que podemos encerrar essa etapa obscura. Quem será o próximo presidente?
A maré está totalmente contra Bolsonaro e seu grupo, cuja desmoralização é crescente, sobretudo após a descoberta dos planos golpistas. Por sorte que são uns trapalhões, se bem que o radicalismo de suas propostas não deixa de ser assustador. Mas a oportunidade passou.
Já Lula, além da idade e dos problemas com a saúde, está claramente "dilmando", conforme é mostrado pela deterioração dos indicadores econômicos, sobretudo a alta do dólar. A política lulista já ultrapassou o limite onde podia ser benévola, e as nefastas consequências estão aparecendo. Acho improvável que o PT emplaque mais um presidente nesse quadro.
Então, finalmente, poderemos ter um presidente "normal", sem ares de patético salvador da pátria. Aguardemos.
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