Recentemente causou discussão um vídeo mostrando um livro didático alemão para crianças, que exibe em uma página dois exemplos: uma garotinha alemã, aí de uns oito anos, que estuda na escola, faz aula de guitarra depois da classe, e quer ser professora quando crescer; e um menino brasileiro da mesma idade, que não estuda, passa os dias catando comida no lixo e quer ser jogador de futebol quando crescer. Brasileiros que vivem na Alemanha se queixaram que seus filhos foram alvo de zombaria de seus coleguinhas, que até lhes trouxeram comida para caçoar deles.
Normalmente eu não deveria dar importância a um caso assim, mas tem tudo a ver com o momento atual, aliás não apenas na Alemanha.
Até acredito que a intenção dos autores fosse atrair a simpatia das crianças alemãs para os brasileiros pobres, vítimas de graves problema sociais. Mas se o resultado foi atrair o desprezo e o deboche, então esse objetivo não foi atingido. E o motivo fica claro na forma como o assunto foi abordado, estabelecendo um paralelismo: a menina alemã é estudiosa, emprega o seu tempo em coisas úteis e tem propósitos edificantes para o futuro; o menino brasileiro não estuda, prefere catar comida no lixo a trabalhar, e quer ser jogador de futebol. A mensagem sub-reptícia, nada sutil, é que o menino brasileiro é pobre porque é vagabundo.
Os comentários dos brasileiros ao vídeo dividiram-se entre a indignação e a aceitação patética: "é assim mesmo, aquilo existe, os brasileiros estão catando comida no lixo".
Sim, gente fuçando lixo no Brasil existe realmente. Adultos e crianças. A única incorreção é que não catam comida, pois dificilmente encontrariam algo ainda aproveitável em meio ao lixo, mas sim procuram materiais recicláveis para vender. Contudo, se não há dúvida de que isso existe, fica a dúvida se alardear isso para o estrangeiro contribui de alguma maneira para resolver o problema. Muita gente acha isso edificante, tipo fazer uma grave denúncia e revelar ao mundo nossa miséria, como se o mundo a ignorasse, ou talvez apenas experimentem aplacar o sentimento de culpa ao bater no peito. Mas a reação das crianças alemãs escancara bem que tipo de sentimento essa visão induz ao estrangeiro. Se eles se chocassem com a pobreza alheia, não pagariam para fazer tours em nossas favelas.
Esse afã de expor nossa miséria ao estrangeiro é comum sobretudo ao pessoal de esquerda, inclusive nosso presidente, que já chegou a exibir estatísticas afirmando que 37% dos brasileiros passam fome. Querem aforntar as elites, ou talvez cutucar os imperalistas dando a entender que eles têm culpa disto. Fariam melhor se estudassem com mais cuidado o fenômeno do imperialismo no século 19: as potências procuravam retratar os povos colonizados como miseráveis, ignorantes e irresponsáveis, a fim de justificar moralmente sua dominação. Acredito que esse sentimento ainda habita muitos europeus comuns nos dias de hoje.
Com o ar envenenado por antagonismo, racismo e xenofobia em um mundo onde é crescente a tensão contra imigrantes, decididamente não é a hora certa de abordar esses assuntos para crianças.
@Patricia Santos:Meu querido amigo primeiramente que bom ver novamente seus vídeos. Agora vou dar minha opinião. Eu vou ao Carnaval desde que eu tinha 6 anos de idade na matinê no salão eu o pai e mãe. Pai faleceu e vou eu e a mãe. Minha mãe tem 71 anos e fomos no pré Carnaval, Carnaval e pós Carnaval. Amamos ir porque é um momento de descontração onde vc consegue ver alguns nomes da música brasileira de graça bem pertinho de vc. Agora vamos entender algo. Eu sempre fui pra dançar ,cantar e brincar. Mas existem pessoas que vão no intuito de estragar a festa e isso é qualquer festa. Entenda que o Carnaval é uma festa popular e o Brasil e um país livre e por ser popular os garotos (as) de programa também participam e essas pessoas não tem pudor. Eles ficam semi nus, eles dão beijos que mais parece um pré liminar, brigam por beberem muito e usam muitas drogas. Reparei que realmente tem muito gringo em nosso Carnaval e aquilo que eles não fazem em seus países , aqui eles ficam a vontade. E muito canal de rede social se aproveitando disso pra falar do Brasil , ganhar seguidores e dinheiro. Visto que a maioria dos jovens de países do continente africano estava lá perguntando as moças qual tipo de homem elas gostam quanto tem que ganhar pra dar um beijo neles e eles beijaram muitas mulheres, jogando assim nas redes sociais e nos comentários eu vi muitos africanos dizendo eu vou pro Brasil lugar de mulher fácil e só chegar assim e beijar? Então assim, tinha muita menina menor de idade bebendo Skol beats frutas vermelhas uma atrás da outra e com cigarro de erva na mão. Ali elas beijavam as próprias amigas e quando passavam os rapazes elas beijavam também é fazia um joinha e acabou. Elas não foram pro Carnaval, são meninas do job elas estavam de certa forma arrumando clientes e acabam com a festa que sempre foi legal. E a quantidade de homossexual beijando e se amassando que teve esse ano? Grande maioria Alemão, Canadense e Africano. O africano chega aqui e esquece tudo que aprendeu. Aqui ele põe brinco beija homem e mulher na rua e sem pudor. Então vamos parar de buscar um culpado. A promiscuidade é do ser humano e não da festa ou do país. E o pior é que quem não tem caráter formado repete os atos errados dos outros.
ResponderExcluirOlha só esse comentário que encontrei no tik tok